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O gato passava os dias à janela. Daquela janela, conseguia ver o mundo inteiro. Aquele gato, devia pensar que lá fora é tudo melhor que cá dentro. Não. O gato não pensa. Mas se pensasse, seria isso o que pensaria. O nascer do sol, o pôr do sol. A lua cheia, as estrelas. O vento a agitar as folhas nas árvores ou as folhas caídas das árvores. A chuva, a neve. Os pássaros, as borboletas. Os gatos, as pessoas. Mas o gato não sabe do ódio, da desonestidade, da traição, da tristeza, da infelicidade, da dor. Pois não. Como haveria de saber? É um gato. E pralém disso passava os dias à janela.
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